03 Ileostomia

Ileostomia é uma derivação intestinal, efetuada ao nível do intestino delgado (ileon), onde se exterioriza o Ileo pela parede abdominal, formando um novo trajeto e uma abertura para a saída das fezes (estoma).

Após a Ileostomia, o paciente utiliza uma bolsa especial (saco-prótese) apensa ao abdômen para que suas fezes sejam coletadas. As bolsas são finas e ajustáveis ao corpo, não sendo notado o seu uso.

A Ileostomia é frequentemente efetuada nos casos intratáveis de colite ulcerosa, na doença de Crohn (enterite regional), no carcinoma do cólon e Reto, na retocolite ulcerativa, doença de Chagas e perfurações causadas por armas de fogo ou objetos perfuro-cortantes, entre outros. Esse procedimento pode ser realizado de forma definitiva, ou de forma provisória, dependendo do tipo de tratamento e da gravidade da afetação.

Na Ileostomia as fezes são mais líquidas e agressivas para a pele. Estas passariam ao intestino grosso, onde seria absorvida a água, tornando as fezes mais solidas. Como o cólon não está funcionando, o intestino delgado vai, com o passar do tempo, assumir em parte essa função. Os gases e os cheiros resultado do processo digestivo são reduzidos.

Pelo fato da Ileostomia drenar constantemente conteúdo liquido intestinal, a absorção de gordura e de vitamina B pode apresentar-se reduzida. As perdas de sódio e potássio são aumentadas. A ingestão de líquidos é por isso uma prioridade e deve ser sempre de, no mínimo, dois litros por dia.