Doenças

01 Abscesso Perianal

Abscesso anal
O abscesso anal é uma cavidade em que se forma secreção purulenta (pus) na região anal ou vizinhança.
Em geral, é causado pela infecção de pequenas glândulas existentes no canal anal.
Alguns abscessos podem também ser originados de uma fissurainfectada, que consiste em uma ferida linear no canal anal, mas com alto potencial de desenvolver uma infecção local (leia mais no título Fissura).

Existem causas menos comuns para o surgimento de um abscesso como, por exemplo, o ato de deglutir (engolir) alimentos sem mastigar, podendo levar fragmentos de ossos ou espinhas de peixe até o canal anal. Neste caso, estes fragmentos não são digeridos e passam pelo canal anal podendo gerar uma escoriação, perfuração, que provoca um abscesso e, tardiamente, pode dar lugar à fístula.

O abscesso
produz um quadro de sintomas relacionados à infecção. É comum a apresentação de dor (contínua e/ou latejante) e inchação na região que se apresenta quente e avermelhada. Também acompanham o quadro:

febre, calafrios, cansaço, prostração e inapetência.

Tratamentos mais comuns para os abscessos anais
Os abscessos podem comprometer o estado geral do indivíduo e seu tratamento mais indicado é a drenagem cirúrgica associado à antibioticoterapia. Em alguns casos o abscesso se rompe e drena espontaneamente.

O tratamento cirúrgico é realizado através de uma incisão que elimina as secreções, o que alivia em muito a dor provocada pela pressão existente dentro do abscesso. Os pequenos abscessos podem ser drenados sob anestesia local e os abscessos maiores e mais profundos podem necessitar internação hospitalar e a ajuda de um médico anestesista. Nestes casos também está indicada a administração de antibióticos, desta vez por via intravenosa porque se manifestam com mais gravidade.
Pacientes portadores de diabetes, leucemia e outras doenças que levam à deficiência imunológica necessitam de cuidados especiais pela gravidade e rapidez com que a infecção pode evoluir.

Fístula anal
Afistula anal ocorre frequentemente como resultado de um abscesso que se formou nesta região. A
secreção purulenta contida dentro do abscesso é eliminada, naturalmente ou com ajuda de tratamento
médico, dando lugar à formação de uma fístula anal, que é o resultado final da cura de um abscesso desta
região. A fístula, portanto, comunica a região interna do canal anal ou reto até a pele da região externa do
períneo ou nádegas.

Não é uma complicação do tratamento e sim uma evolução natural da condição. É
um problema que exige avaliação e tratamento especializado para sua cura. Não é sempre que um
abscesso desta região produz uma fístula e, por isto, não se pode prever quando um abscesso irá formar
uma fístula, podendo ocorrer em cerca de metade dos casos de abscesso anal. Outra causa comum de
fístula anal é a doença inflamatória do intestino ou colite. Não raro, as fístulas já formadas podem
novamente infectar formando um novo abscesso.
Tratamentos mais comuns para a fístula anal
Fístulas são tratadas, na maioria das vezes, através de cirurgia programada. Algumas fístulas podem
necessitar de exames antes da cirurgia, como ultrassonografia ou ressonância magnética.
Existem tipos diferentes de fístula. Então, de acordo com as características e profundidade de sua
apresentação é escolhido o tipo de cirurgia ou técnica. A fístula anal pode ser mais superficial sendo o seu
tratamento mais simples.

Neste caso é realizada a abertura e curetagem destes trajetos fistulosos. Essas
técnicas são conhecidas comofistulomia e fistulectomia.
Entretanto, nos casos de fístulas complexas, quando é comum o envolvimento dos músculos do esfincter,
o tratamento pode se tornar difícil. Por este motivo estas cirurgias devem ser realizadas por médicos
cirurgiões especializados (coloproctologistas). A maioria dos casos têm sua fístula operada em dois

tempos (duas cirurgias) com intervalo aproximado de 2 a 4 meses entre as duas. Neste caso, é aplicado
um cordão de fio cirúrgico ou de algodão chamadosedenho, com vistas a facilitar a segunda cirurgia e
poupar o músculo esfíncter.

Outro tipo de cirurgia utilizado atualmente é o retalho, indicado em determinados casos de maior
complexidade ou que envolvem uma porção significativa do esfíncter. A recidiva em todos os tipos de
técnica é possível, mas pode ser minimizada através da atenção necessária às recomendações de seu
cirurgião.

02 Abscesso e Fístula

Abscesso Anal
O Abscesso anal é uma cavidade em que se forma secreção purulenta (pus) na região anal ou
vizinhança. Em geral, é causado pela infecção de pequenas glândulas existentes no canal anal.
Alguns abscessos podem também ser originados de uma fissura infectada, que consiste em uma ferida
linear no canal anal, mas com alto potencial de desenvolver uma infecção local (leia mais no título
Fissura).

Existem causas menos comuns para o surgimento de um abscesso como, por exemplo, o ato de deglutir
(engolir) alimentos sem mastigar, podendo levar fragmentos de ossos ou espinhas de peixe até o canal
anal.

Neste caso, estes fragmentos não são digeridos e passam pelo canal anal podendo gerar uma
escoriação, perfuração, que provoca um abscesso e, tardiamente, pode dar lugar à fístula. O abscesso
produz um quadro de sintomas relacionados à infecção. É comum a apresentação de dor (contínua e/ou
latejante) e inchação na região que se apresenta quente e avermelhada. Também acompanham o quadro:
febre, calafrios, cansaço, prostração e inapetência.

Tratamentos mais comuns para os abscessos anais
Os abscessos podem comprometer o estado geral do indivíduo e seu tratamento mais indicado é a
drenagem cirúrgica associado à antibioticoterapia.

Em alguns casos o abscesso se rompe e drena
espontaneamente. O tratamento cirúrgico é realizado através de uma incisão que elimina as secreções, o
que alivia em muito a dor provocada pela pressão existente dentro do abscesso. Os pequenos abscessos
podem ser drenados sob anestesia local e os abscessos maiores e mais profundos podem necessitar
internação hospitalar e a ajuda de um médico anestesista.

Nestes casos também está indicada a administração de antibióticos, desta vez por via intravenosa porque se manifestam com mais gravidade.

Pacientes portadores de diabetes, leucemia e outras doenças que levam à deficiência imunológica
necessitam de cuidados especiais pela gravidade e rapidez com que a infecção pode evoluir.
Fístula anal

A Fistura anal ocorre frequentemente como resultado de um abscesso que se formou nesta região. A
Secreção purulenta contida dentro do abscesso é eliminada, naturalmente ou com ajuda de tratamento
médico, dando lugar à formação de uma fístula anal, que é o resultado final da cura de um abscesso desta
região. A fístula, portanto, comunica a região interna do canal anal ou reto até a pele da região externa do
períneo ou nádegas.

Não é uma complicação do tratamento e sim uma evolução natural da condição. É
um problema que exige avaliação e tratamento especializado para sua cura. Não é sempre que um
abscesso desta região produz uma fístula e, por isto, não se pode prever quando um abscesso irá formar
uma fístula, podendo ocorrer em cerca de metade dos casos de abscesso anal.

Outra causa comum de fístula anal é a doença inflamatória do intestino ou colite . Não raro, as fístulas já formadas podem novamente infectar formando um novo abscesso.

Tratamentos mais comuns para a fístula anal
Fístulas são tratadas, na maioria das vezes, através de cirurgia programada. Algumas fístulas podem
necessitar de exames antes da cirurgia, como ultrassonografia ou ressonância magnética.

Existem tipos diferentes de fístula. Então, de acordo com as características e profundidade de sua
apresentação é escolhido o tipo de cirurgia ou técnica. A fístula anal pode ser mais superficial sendo o seu
tratamento mais simples.

Neste caso é realizada a abertura e curetagem destes trajetos fistulosos. Essas
técnicas são conhecidas como fistulotomia e fistuletomia. Entretanto, nos casos de fístulas complexas,
quando é comum o envolvimento dos músculos do esfincter, o tratamento pode se tornar difícil. Por este
motivo estas cirurgias devem ser realizadas por médicos cirurgiões especializados (coloproctologistas).

A maioria dos casos têm sua fístula operada em dois tempos (duas cirurgias) com intervalo aproximado de 2 a 4 meses entre as duas. Neste caso, é aplicado um cordão de fio cirúrgico ou de algodão chamado
sedenho, com vistas a facilitar a segunda cirurgia e poupar o músculo esfíncter. Outro tipo de cirurgia
utilizado atualmente é o retalho, indicado em determinados casos de maior complexidade ou que
envolvem uma porção significativa do esfíncter.

A recidiva em todos os tipos de técnica é possível, mas
pode ser minimizada através da atenção necessária às recomendações de seu cirurgião.
Texto extraido do Portal Coloproctologia

03 Condilomas e HPV

Definição
Também conhecidos como verrugas anais, os condilomas são pequenas lesões com formato e aparência
de verrugas que podem afetar a pele em torno do ânus, podendo surgir também no interior do canal anal.
Outras regiões vizinhas também podem ser afetadas pelas lesões, principalmente a pele da área genital,
períneo, nádegas e virilhas.

Causa
Condiloma é considerado uma doença sexualmente transmissível e o agente causador da doença é o
Papiloma Vírus Humano, conhecido como HPV (human papilomavirus). Através do contato íntimo e
direto pode haver transmissão da doença. Não é necessário haver penetração para o surgimento de lesões
no ânus.

Sintomas
O sintoma mais comum é o prurido (coceira), podendo apresentar também sangramento e, mais
raramente, dor. O mais provável é que o próprio paciente perceba as verrugas durante a higiene.
Entretanto, algumas lesões são muito planas, rasas e não elevadas, podendo passar despercebidas pelo
paciente, necessitando da avaliação de um coloproctologista, como no caso das lesões que surgem dentro
do canal anal. Neste caso, é de grande importância o exame preventivo da região anal, a ser realizado
sempre pelo coloproctologista.

Tratamento
Um pequeno número de verrugas pode ser tratado com sucesso através de aplicação local de
medicamentos, tais como o ácido tricloroacético, a podofilina ou o imiquimod. Quando são mais
numerosas, geralmente é necessária uma intervenção cirúrgica como a eletrocoagulação sob anestesia.
Importante enfatizar que lesões causadas pelo HPV, quando não tratadas, podem se espalhar ou crescer.

Há sempre uma possibilidade de recidiva após o tratamento. Por isto é necessário um controle periódico
no consultório do coloproctologista depois de realizado o tratamento.

Condiloma tem alguma ligação com câncer?
Sim. Existem subtipos do vírus que estão direta e claramente relacionados com a ocorrência de câncer na
região anal.

Prevenção
O sexo seguro com uso de preservativos e com parceiros de confiança é a melhor prevenção para este
problema. Se estiver em tratamento, procure se abster do sexo com o(a) parceiro(a) até que o tratamento
esteja concluído. Por segurança, é aconselhável que o(a) parceiro( a) seja também avaliado.

As lesões por HPV não são exclusividade dos órgãos genitais. A região anorretal necessita de igual
cuidado através de exames preventivos realizados pelo coloproctologista.
Texto extraido do Portal Coloproctologia

04 Constipação

Definição
A constipação intestinal é também conhecida por obstipação intestinal e, mais popularmente, como
”intestino preso” e “prisão de ventre”. Constitui um problema frequente na população geral de todo o
mundo, acometendo ambos os sexos e todas as faixas etárias, sendo mais frequente nas mulheres. É
caracterizada pela dificuldade constante ou eventual de eliminação das fezes (defecação), levando ao
desconforto e outros transtornos ao paciente. Trata-se de um sintoma e não de uma doença especifica.
Pode, no entanto, indicar alguma manifestação de doença que necessite investigação para o diagnóstico.

Causas
Na maioria dos casos a constipação intestinal não é provocada por um distúrbio de ordem física ou
anatômica do trato intestinal. A causa mais comum é a propulsão difícil do bolo fecal em seu caminho em
direção ao reto e canal anal.

Neste caso, denomina-se constipação primária ou essencial, sendo
responsável por 85% ou mais dos casos e provocada pela ingesta alimentar pobre em fibras vegetais e
líquidos. Outros fatores podem estar associados e este tipo de constipação, como o sedentarismo ou falta
de exercícios físicos, a ansiedade, depressão, o hábito de adiar a ida ao banheiro e os efeitos adversos de
algumas medicações, colaborando para alteração ou piora do funcionamento intestinal. A constipação
pode, ainda, ser um sintoma associado a doenças de gravidade variada. Em combinação com outras
manifestações como perda de peso, inapetência, dor, cólicas, sangramento, anemia e associados a massa
abdominal palpável podem ser entendidos como “sinais de alarme”, indicando a necessidade de uma
adequada avaliação médica.

Apresentações
São consideradas constipadas as pessoas que apresentam:
(a) queixas de eliminação de fezes endurecidas;
(b) frequência de defecação menor do que três vezes por semana; e/ou
(c) sensação de esvaziamento incompleto do reto. Em crianças menores, que ainda não conseguem relatar
seus sintomas, a constipação deve ser considerada na presença de movimentos intestinais dolorosos,
acompanhados de desconforto, gritos e manobras para não eliminar as fezes.

A eliminação de fezes endurecidas, em cibalos ou fragmentadas, mas de difícil eliminação, é também considerada constipação
mesmo que a frequência seja normal.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da constipação primária é essencialmente clínico, sendo o exame proctológico parte
importante. Habitualmente a constipação primária não necessita de investigação complementar específica,
podendo ser iniciado o tratamento clínico com o aumento da ingesta oral de fibra vegetal, principalmente
por orientação dietética nutricional adequada, ou com adição complementar de fibra (20-30 g / dia) sob a
forma de farelos, mucilagens ou sementes e aumento da ingesta de água e líquidos (3 a 4 litros / dia). A
melhora do quadro clínico com estas medidas e na ausência de outras alterações confirma o diagnóstico.
O paciente deve ainda ser estimulado a alterar hábitos de vida, evitando o sedentarismo, praticando
atividade física equilibrada e em alguns casos selecionados, abordagem psicoterápica pode complementar a terapêutica adequada.

Condições especiais
Em alguns casos, a constipação pode surgir como manifestação secundária de doença sistêmica ou
gastrointestinal. Nestes casos, apresenta-se de forma aguda ou insidiosa, devendo ser investigada através
de exames complementares que podem incluir a colonoscopia, o clister opaco e outros. Nos últimos anos,
o melhor entendimento da fisiologia colônica e da defecação, motivaram o desenvolvimento de novos
métodos diagnósticos, que têm sido de grande ajuda para o tratamento de diversas causas de constipação,
antes não diagnosticadas.

Estas outras causas estão relacionadas a distúrbios da motilidade do bolo fecal desde o cólon até o reto e,
finalmente, o ânus. Dentre estes exames, destacam-se a manometria anorretal, o tempo de trânsito
colônico, e os estudos dinâmicos do ato evacuatório (videodefecografia e defecorressonância). Essa
avaliação é de grande ajuda nos casos que não respondem à terapêutica convencional, podendo
diagnosticar a falta generalizada de contração do cólon, conhecida como inércia colônica. Também pode
demonstrar a presença de distúrbios funcional ou anatômico do assoalho pélvico que impedem a adequada
defecação, denominado defecação obstruída.

Tratamento complementar e específico
O uso de laxativos e outras medicações na constipação primária deve ser considerado como terapêutica
complementar, sendo associados à medidas dietéticas e comportamentais. Isoladamente, estes laxativos
não possuem efeito curativo e subestimam a base do problema, dificultando terapêuticas de longo prazo.
Texto extraido do Portal Coloproctologia

05 Cisto Pilonidal

Definição
Doença pilonidal é a denominação mais adequada para o cisto pilonidal que consiste em um problema
crônico.

Pode provocar várias apresentações: abscessos, orifícios que eliminam pus (fístulas), tecido
morto(necrose) e espaços e túneis debaixo da pele. Esta é uma doença que não cicatriza se não for tratada
adequadamente.

Acomete indivíduos jovens de ambos os sexos e incide habitualmente entre os 17 e os 30 anos, embora
não seja incomum observarmos pacientes em idade acima de 35 ou 40 anos. A origem da doença ainda
não está bem estabelecida. Mas, de maneira geral, está associada ao início do aparecimento de pelos que
vão penetrando entre as nádegas na região próxima ao sacro e ao cóccix. Faz parte da lista de doenças
tratadas pelo coloproctologista (especialista que trata das doenças do intestino, reto e ânus), pois muitas
vezes pode se confundir com doenças no ânus, como é o caso da fístula anal, sendo fundamental o exame
proctológico para um diagnóstico preciso.

Sinais e Sintomas da Fase Aguda

Normalmente, como primeiro sinal, surge um adscesso que pode necessitar de cirurgia para seu
esvaziamento (incisão e drenagem). Muitas vezes a doença não reaparece nem prossegue após esta
drenagem, cicatrizando e dando-se por curada. Muito importante para evitar que a doença reapareça é
eliminar os pelos durante alguns meses. O acompanhamento pelo médico especialista é importante para as
decisões quanto ao melhor tratamento.

Sinais e Sintomas da Fase Crônica
Na fase crônica, restam persistentes orifícios que eliminam secreções, mostrando sinais de inflamação
crônica, associados à vermelhidão e dor. A intervenção cirúrgica está indicada, quase sempre, nesta fase.

Tratamentos e Evolução
A primeira operação habitualmente é simples. Abrem-se as feridas e túneis sendo removidos os tecidos
impróprios para cicatrização, limpando e raspando toda a cavidade que continha os pelos ou tecido morto,
que então cicatriza com a ajuda de curativos diários. No pós-operatório é importantíssimo, até o
fechamento total da ferida, promover a higiene local e manter a pele ao redor da cirurgia totalmente livre
de pelos.

Existe também a chamada técnica fechada que consiste em remover todo o tecido afetado e depois dar
pontos para fechar totalmente a ferida.

É possível que a doença retorne(recidiva) após a cirurgia, independente da técnica utilizada. Nos casos de
recidiva pode-se optar por técnicas mais elaboradas, próprias para estes casos mais complexos e de difícil
cicatrização.

Estas operações consistem em cobrir a pele muito comprometida pela doença pilonidal e
cirurgias anteriores, por uma pele saudável da vizinhança. São as técnicas de “rotação de retalho” que
oferecem um alto índice de sucesso. Exigem, porém, um maior cuidado no pós-operatório. A doença
pilonidal é um problema benigno. Mas, em determinados casos pode requerer abordagem mais elaborada
e complexa para seu tratamento definitivo.

Texto extraido do Portal Coloproctologia

06 Câncer Colorretal

O que é o cancer colorretal
São tumores malignos que podem comprometer todo o intestino grosso (cólon) e o reto. Podem atingir
tanto homens quanto mulheres, sendo a primeira causa de câncer do aparelho digestivo e a terceira em
incidência entre todos os tumores malignos em nosso país. Segundo o INCa (Instituto Nacional de
Câncer) foi projetado para 2008 mais de 25.000 casos/ano.

Quais os fatores de risco?
Os tumores de intestino grosso podem ser divididos em dois grupos básicos:
1) Esporádico
2) Familiares

Contudo, existem doenças associadas que podem aumentar a sua incidência.
Fatores de risco no câncer esporádico

Os fatores de risco que mais influenciam o surgimento de casos esporádicos de câncer intestinal são:
a) idade acima de 45 anos
b) dieta com alto teor de gordura
c) carnes
d) baixo teor de cálcio
e) obesidade
f) sedentarismo
g) tabagismo

Fatores de risco no câncer associado à herança familiar
Neste caso o risco está associado à transmissão genética dentro da família. Ou seja, aqueles que têm
familiares com história de câncer colorretal, câncer de ovário, endométrio ou mama. Algumas condições
genéticas familiares são chamadas de Polipose Adenomatosa Familiar e o Câncer Colorretal Hereditário
sem polipose (HNPCC).

Fatores de risco no câncer associado a doenças
Algumas doenças representam fator de risco no câncer, como as doenças inflamatórias do cólon: a

“retocolite ulcerativa” e a “doença de Crohn”, em especial.

Prevenção e rastreamento
Trata-se de um ponto muito importante em casos de câncer colorretal. Por isso, é tratado separadamente
no tópico prevenção e rastreamento.

Quais os sintomas?
Infelizmente, os sintomas são mínimos ou inexistem no início da doença (quando os resultados do
tratamento seriam melhores). Os mais importantes são:
a) perda de sangue, que pode ser oculto (só se manifestando através de uma anemia, fraqueza e cansaço)
ou visível (sangue vivo ou escuro) percebido ao evacuar ou surgindo misturado às fezes
b) dor abdominal
c) massa abdominal
d) alteração do ritmo intestinal
e) intestino preso
f) diarreia alternada com intestino preso
g) vômitos ou náuseas

Como é feito o diagnóstico?
Frente a qualquer um dos sintomas ou sinais acima descritos, deve-se procurar o médico, habituado a
investigar este tipo de doença. Um especialista pode conduzir o exame proctológico, indicando exames
como a pesquisa de sangue oculto, a retossigmoidoscopia ou colonoscopia.

Outros exames podem ser
orientados pelo médico especialista de acordo com a apresentação do caso, sempre objetivando o
diagnóstico precoce de pólipos ou de pequenos tumores. Não faça autodiagnóstico, nem se submeta a
exames sem orientação médica.

Qual o tratamento?
Quando o tumor é muito inicial ou ainda trata-se de um pólipo, geralmente pode ser retirado através da
colonoscopia.

Na maior parte das vezes, o tratamento é a cirurgia para remoção da parte afetada juntamente com os
gânglios linfáticos (linfonodos). Em alguns tumores de reto, de diagnóstico precoce, é possível removê-lo
através do ânus. Em outros casos, é possível retirar parte do reto e preservar o esfíncter anal, eliminando a
necessidade de colostomia.
Dependendo do grau de desenvolvimento do tumor pode ser necessário um tratamento adicional
(adjuvante) de quimioterapia e em alguns casos também de radioterapia. Em alguns casos, este tratamento
(radioquimioterapia) pode ser indicado antes da cirurgia, reduzindo o tamanho do tumor e facilitando sua
retirada. Em geral, a cirurgia é realizada por via abdominal.

Em casos selecionados, a videolaparoscopia
pode ser indicada. Dependendo do tipo de cirurgia e necessidade pode ser necessária a colocação de um
estoma (colostomia ou ileostomia), temporário ou permanente.
Podem ocorrer metástases?

Sim. Especialmente nos casos avançados. As metástases mais comuns são para os gânglios linfáticos
(linfonodos) que fazem a drenagem do local onde se encontra o tumor. Outras vezes, a metástase pode
acontecer para outros órgãos, mais comumente para o fígado, o pulmão e o cérebro.

Finalmente, o melhor tratamento para o câncer colorretal é o diagnóstico precoce. A melhor prevenção do
câncer é encontrar e remover os pólipos intestinais.

Texto extraido do Portal Coloproctologia

07 Câncer anal

O que é o Câncer Anal

O ânus é a região que controla a saída das fezes, localizado no final do intestino grosso e liga o intestino
ao exterior do corpo. No câncer anal, alterações dessa região fazem com que suas células cresçam
descontroladamente, resultando em um comportamento maligno.

O câncer anal é raro. Um tumor anal maligno pode ocorrer na parte externa do ânus (mais comum no sexo
feminino) ou na parte interna do canal anal (maior incidência no sexo masculino).

Quem está em risco?
Um maior risco para o surgimento do câncer anal é observado em:
• Portadores de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente o papiloma vírus (HPV) e a AIDS
(HIV);
• Indivíduos com idade acima de 50 anos;
• Fumantes;
• Transplantados;
• Portadores de fístula anal ou feridas abertas;
• Indivíduos que realizaram radioterapia pélvica;
• Hábito de ingerir pouca fibra alimentar;
• Indivíduos que praticam o sexo anal.

Como detectar o câncer anal?
Quando descoberto precocemente, as chances de cura são maiores. Pessoas com as características de risco
acima mencionadas devem sempre consultar um coloproctologista. No entanto, existem sintomas de
alarme, tais como:
• Alterações intestinais (intestino preso ou solto) e aumento da força na evacuação;
• Sangramento ou secreção purulenta nas evacuações;
• Caroço na área externa ou interna;
• Dor, pressão ou coceira no local;
• Inchaço no ânus ou na virilha.

Que exames devem ser realizados?
Para o diagnóstico de câncer do ânus, a colonoscopia não é o exame ideal. O diagnóstico é confirmado
pelo coloproctologista, que realiza os seguintes exames:
• Inspeção e toque retal – o médico verifica se existem alterações externas ou internas da região anal,
seguido de:
• Anuscopia – exame visual do canal anal, realizado com a ajuda de um espéculo chamado anuscópio;
• Retoscopia – onde um tubo é introduzido na região anal e permite examinar inclusive o reto próximo ao
ânus;
• Ultrassonografia endoanal – que mostra em detalhes os tecidos que formam o ânus, através de imagem
• Biópsia – análise de um pequeno fragmento de tecido removido durante o exame, com a finalidade de
verificar se há sinais de câncer.

Como é o tratamento?
A escolha do melhor tratamento dependerá do tamanho do tumor, do acometimento dos linfonodos e de
suas condições clínicas.

Atualmente, o tratamento inicial é a combinação da radioterapia e quimioterapia. Quando descoberto
precocemente, a cirurgia normalmente costuma ser eficaz.
Os tumores podem reaparecer, por isso é importante seguir as recomendações médicas e realizar os
exames regularmente. Lembrem-se: a descoberta precoce é a melhor prevenção.
Texto extraido do Portal Coloproctologia

08 Doença Diverticular

Definição
Divertículos são pequenas saculações (pequenos sacos) que surgem na parede do intestino grosso
podendo atingi-lo como um todo, principalmente o lado esquerdo em um segmento chamado sigmoide.
O divertículo é formado por uma camada interna chamada mucosa e outra externa chamada serosa, ambas
muito finas e próximas aos vasos que nutrem o intestino.

Não há uma relação direta entre os divertículos e
o câncer de intestino, apenas alguns sintomas são parecidos. O seu aparecimento está relacionado à diminuição da ingestão de fibras na dieta, o que ocorre desde o início do século passado.

Chamamos de “diverticulose” a simples presença dos divertículos no intestino grosso. Estima-se que aos
50 anos de idade metade da população, homens e mulheres, tenha divertículos assim como praticamente
todos aos 80 anos. Os pacientes portadores de diverticulose são assintomáticos. Uma pequena parcela
destes apresenta algum sintoma, principalmente dor abdominal e mudança no hábito intestinal, passando a apresentar a “doença diverticular”. Os pacientes com sintomas devem ser investigados para confirmação
do diagnóstico e identificação das complicações, sendo empregados exames laboratoriais (sangue, fezes e
urina), exames radiológicos (clister opaco e tomografia computadorizada) e o exame endoscópico
(colonoscopia).

A grande maioria dos pacientes com doença diverticular necessita de tratamento clínico baseado
principalmente na correção dos hábitos alimentares e eventualmente no uso de analgésicos. O fator mais
importante na correção dos hábitos alimentares é o aumento da ingestão de fibras (legumes, verduras,
frutas e grãos) na dieta.

Complicações
Com a progressão da doença alguns pacientes podem apresentar uma infecção nos divertículos chamada
de “diverticulite”. Esta é a complicação mais comum da doença diverticular. A suspeita de um quadro de
diverticulite ocorre quando o paciente apresenta febre, mal estar geral, dor permanente no abdômen e
parada do funcionamento intestinal, devendo então procurar atendimento médico imediato.

O tratamento da diverticulite é baseado na utilização de antibióticos por via oral nos casos mais simples e
por via venosa nos casos mais complicados, necessitando internação hospitalar. A grande maioria dos
casos de diverticulite responde ao tratamento clínico em torno de sete a dez dias. O tratamento cirúrgico é
reservado para os casos mais graves que não melhoram com o tratamento clínico e evoluem com a
formação de abscesso ou peritonite (infecção grave no abdômen), necessitando de cirurgia de emergência.

A maioria dos pacientes melhora com o tratamento clínico e evolui satisfatoriamente sem outras crises.
Alguns evoluem com novas crises, podendo apresentar estenose (estreitamento do intestino) ou fístula
(comunicação interna do intestino grosso com os órgãos vizinhos como bexiga, vagina, útero, intestino
delgado, pele, entre outros) que necessitam de tratamento cirúrgico eletivo (programado). Nos pacientes
operados de emergência eventualmente é necessária a confecção de uma colostomia (colocação de parte
do intestino grosso na parede do abdômen necessitando de uma bolsa coletora) que neste caso pode ser
temporária, sendo revertida em alguns meses. Além da diverticulite alguns pacientes podem apresentar
hemorragia, que é menos frequente, mas pode ser grave dependendo do volume de sangue perdido.

Nesses casos os pacientes apresentam saída de grande volume de sangue vivo pelo anus muitas vezes
acompanhado de taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), hipotensão (queda da pressão
arterial), sudorese (suor frio) e desmaio e devem receber atendimento médico imediato. Na maioria dos
casos o sangramento para espontaneamente, sendo que algumas vezes o tratamento endoscópico através
da colonoscopia pode ser utilizado com sucesso. O tratamento cirúrgico é necessário apenas quando o
sangramento persiste apesar do tratamento clínico e endoscópico.

Cuidados e Prevenção
As complicações da doença diverticular podem ser evitadas por um estilo de vida saudável com
exercícios regulares, dieta balanceada rica em fibras, ingestão farta de líquido e um hábito intestinal
regular, evitando a constipação intestinal.
Texto extraido do Portal Coloproctologia

09 Doença de Crohn

Definição
A doença de Crohn é uma enfermidade inflamatória que pode se manifestar em qualquer parte do tubo
digestivo (desde a cavidade oral até a região anal) sendo mais comum na final do intestino delgado (íleo)
e do intestino grosso (cólons).

Sua causa ainda não está esclarecida. Não é uma doença contagiosa e pode afetar tanto adultos como
crianças, não havendo predominância de sexo. É uma doença muito comum entre os Judeus, mas sua incidência tem crescido entre outros grupos étnicos, especialmente nos grandes centros urbanos.

Alguns
fatores estão associados ao surgimento da doença e uma maior incidência dentro de núcleos familiares (10
a 25%) indica importância dos fatores genéticos. Outros fatores, tais como o contato comAntigenos (vírus
e bactérias), fatores ambientais (estilo de vida, tabagismo, hábitos alimentares) e emocionais, podem
representar algum nível de importância em sua apresentação, caracterizando esta doença como
multifatorial.

Portanto, não há uma explicação definitiva para a causa da doença. É doença crônica e não
há cura descrita. Pode se manifestar ao longo da vida com crises agudas recorrentes, assim como períodos
longos de acalmia e ausência dos sintomas, chamado remissão. O tratamento medicamentoso e/ou
cirúrgico pode influenciar positivamente no controle da doença, permitindo longos períodos sem
sintomas.

Sintomas
Estomatites (inflamações na boca), diarreia, dor no abdômen, perda de peso e febre são características
mais comuns. A inflamação do intestino delgado (principalmente do ileo terminal, em 80% dos casos) e
do intestino grosso (colite) provoca diarreia com ou sem muco (secreção) e/ou sangue nas fezes. Apenas
1/3 dos casos apresenta doença restrita ao íleo terminal. Pode ocorrer estreitamento (estenose), em
especial no intestino delgado.

É comum apresentar distensões do abdome, dor do tipo cólica, com
dificuldade para a eliminação de gases intestinais. É freqüente ocorrer uma obstrução parcial ao
esvaziamento do conteúdo intestinal, com necessidade de internações com hidratação venosa, uso de
antibióticos venosos e de corticosteroides, além de restrição temporária à ingestão de alimentos, para
ajudar na recuperação.

É possível também a ocorrência de Fistlas.Um terço dos doentes com Crohn tem
manifestações no ânus e região perianal. Esses trajetos fistulosos podem ser múltiplos e com grande
destruição tecidual extensa, pela reação inflamatória própria da doença de Crohn e pela infecção
secundária que ocorre na área afetada, prejudicando significativamente a qualidade de vida do enfermo.
Outros problemas podem surgir fora do tubo digestivo afetando a pele, articulações, olhos, fígado e vasos,
conhecidos por manifestações extraintestinais.

Diagnóstico
A colonoscopia com biópsia e avaliaçãodo íleo terminal é o melhor recurso para o diagnóstico da doença.
O exame histopatológico do material colhido na biópsia pode confirmar a suspeita. A tomografia
computadorizada do abdome pode ser útil na identificação de fístulas entre alças intestinais e outras
alterações. Outros exames como radiografias do abdome, exame contrastado do intestino delgado podem
ajudar. Os exames laboratoriais também são importantes no diagnóstico e controle da enfermidade.

Evolução, Tratamento e Controle
O curso da doença pode variar de acordo com as manifestações intestinais e/ou extraintestinais. É comum
a desnutrição em adultos e crianças, podendo provocar atraso no crescimento quando a doença surge na
infância.

O tratamento depende da forma de apresentação da doença e do grau de gravidade, é iniciado quase
sempre com medicamentos. O corticosteroide é a medicação mais usada. Várias outras medicações
podem ser associadas com o objetivo de fazer regredir a inflamação dos tecidos como os aminosalicilatos,
osfistulectomia imunossupressores e a terapia biológica. Alguns casos necessitam de intervenção
cirúrgica para tratamento de complicações. A indicação mais comum de cirurgia é o tratamento das
estenoses (estreitamento) intestinais. A investigação, tratamento e acompanhamento desses enfermos
envolvem quase sempre um médico clínico (gastroenterologista) e um cirurgião (coloproctologista ou do
aparelho digestivo), na maior parte das vezes, de acordo com a forma de apresentação, localização e
extensão da doença.

Os pacientes que evoluem com doença por mais de 10 anos precisam ser controlados através de
colonoscopia periódica, porque possuem um maior risco de apresentar displasia e neoplasia intestinal.
Texto extraido do Portal Coloproctologia

10 Fissura Anal

Definição
A fissura anal é uma pequena úlcera linear, um corte ou ruptura do revestimento do canal anal. Essa
doença é comum e atinge mais frequentemente os adultos jovens, podendo ocorrer em qualquer faixa
etária. Ambos os sexos são acometidos igualmente. Seus sintomas incluem dor e sangramento e por isto é
muitas vezes confundida com os sintomas de hemorróidas.

Sinais, sintomas e causas

O doente refere dor na região anal, durante e após as evacuações, acompanhado de sangramento que pode
ser visível no vaso sanitário. Coceira e inchaço podem surgir com o passar do tempo. A fissura anal pode
se manifestar de forma aguda ou crônica. Na fase aguda a dor pode ser intensa e levar a dificuldade para
evacuar ou bloqueio da defecação. Outra manifestação possível nas fissuras é a infecção, podendo levar a
Adscesso Anal.
O surgimento da doença pode se dar como resultado dos seguintes fatores:
(A) trauma do canal anal.
(B) hipertonia do esfíncter do ânus, ambas podendo ocorrer tanto pela defecação de fezes endurecidas, na
prisão de ventre (constipação intestinal) quanto na diarreia.
O somatório destas condições leva à diminuição do aporte de sangue ao local (hipoperfusão e isquemia)
prejudicando as condições necessárias para cicatrização da fissura.

O pós-operatório de cirurgias da região anal (hemorróidas, fístulas, etc) pode também contribuir para o
aparecimento de fissura anal, porque provocam mecanismos semelhantes de hipertonia (contratura)
muscular e isquemia que dificultam a cicatrização destas cirurgias.

Outras doenças podem estar associadas ao surgimento de uma fissura anal como a retocolite ulcerativa, a
doença de Crohn, a tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis (sífilis, herpes, linfogranuloma
venéreo, cancro mole, Aids, citomegalovirose, etc) assim como o câncer de canal anal. Por este motivo é
de suma importância o exame realizado pelo especialista para a elucidação diagnóstica.

Tratamento
O tratamento será escolhido pelo seu coloproctologista, após o exame físico, e poderá ser inicialmente
conservador (banhos de assento com água morna, pomadas anestésicas, dieta rica em fibras, etc). Seu
médico especialista poderá, ainda, associar a prescrição de medicações tópicas especiais que reduzem
temporariamente a contratura do esfincter interno do ânus promovendo a melhora da vascularização local
e consequentemente a cicatrização da fissura. Entretanto, em muitos casos essa medicação tópica pode
não conseguir ajudar na cicatrização. Em alguns casos a doença pode também retornar (recidivar)mesmo
com pleno tratamento clínico.

As fissuras que demoram em cicatrizar precisam ser reavaliadas pelo especialista e alguns casos podem
necessitar de cirurgia. O tratamento cirúrgico tem como objetivo diminuir o poder de contração do
esfíncter interno anal.

Com isto, consegue-se melhorar o fluxo de sangue para o local da fissura, o que
estimula sua cicatrização. Esta cirurgia possui altos índices de cicatrização embora envolva alguns riscos
que serão explicados pelo cirurgião. Outros problemas associados à fissura crônica que podem ser
tratados através da cirurgia são o plicoma anal e a papila hipertófica.

A escolha da melhor opção terapêutica deverá ser avaliada pelo seu cirurgião coloproctológico. A grande
maioria dos casos responde bem ao tratamento clinico, mas nos casos de sangramento persistente, apesar
da boa resposta ao tratamento clínico, podem necessitar de investigação adicional através de
colonoscopia.

Texto extraido do Portal Coloproctologia

11 Hemorroidas

O que são Hemorroidas

Hemorroidas são veias dilatadas na região anal que manifestam sintomas e por isto é melhor referircomo
doença hemorroidária. É um problema frequente na população geral. Existem dois tipos de hemorroidas:
internas e externas, de acordo com a posição. As hemorroidas externas se formam no canal anal e região
externa, sendo recobertas por uma pele bem sensível. Ao contrário, as internas estão na parte bem interna
do ânus e são recobertas pela mucosa intestinal.

Sintomas
Os sintomas mais comuns ocorrem durante a defecação: dor, sangramento, prolapso. Algumas vezes, o
prolapso é redutível (volta sozinho para dentro após a evacuação). Outras vezes é necessário empurrá-las
para dentro.

O sangramento pode ter intensidade variável, mas geralmente é vermelho vivo. Uma
inchação persistente após defecar pode gerar uma sensação de inflamação, produzindo um desconforto e
sendo muito doloroso. A coceira (prurido) ao redor do ânus é também um sintoma comum.

Mulheres grávidas desenvolvem sintomas com frequência ao final da gestação e que acabam melhorando
após a gravidez. Contudo, podem continuar apresentando problemas crônicos e devem procurar cuidados
médicos.

O que causa hemorroidas?
A postura ereta característica da raça humana, influencia aumentando a pressão nas veias do ânus.
Fatores, tais como: defecação difícil, uso crônico de laxativos, longos períodos sentado no banheiro,
gravidez, além de rotinas profissionais ou esportivas, podem ainda aumentar mais esta pressão dentro das
veias, o que as leva a dilatar. A hereditariedade (herança genética) também é reconhecida como um fator
importante para o desenvolvimento de hemorroidas.

Hemorroidas podem causar câncer?
Não. Esta correlação entre hemorroidas e câncer não existe. Contudo, metade das pessoas que procuram
tratamento para hemorroidas tem sintomas ocasionados por outros problemas. Em alguns casos o câncer
pode ser a causa do sangramento pelo ânus e por este motivo não é seguro acreditar que seu sangramento
provém de hemorroidas sem antes consultar um especialista. Procure um coloproctologista para ser
avaliado e receber o tratamento adequado.

Tratamentos mais comuns
Sintomas leves normalmente são tratados através da correção dos hábitos alimentares, aumentando
ingestão de água e de fibras. São boas fontes de fibras os cereais, os alimentos integrais, as frutas e os
vegetais. Diminuir o esforço para evacuar é muito importante para não piorar o problema. Nos casos em
que as medidas clínicas não resultam em um bom controle dos sintomas, pode ser necessário um
tratamento definitivo através de procedimentos, que vão desde a ligadura elástica até a cirurgia
propriamente dita.

Texto extraido do Portal Coloproctologia

12 Incontinência Anal

Definição
Incontinência é a incapacidade de controlar a eliminação, pelo ânus, de gases ou fezes de consistência
líquida, pastosa ou sólida até o momento desejado.

Varia desde pequenas perdas de gás ou líquido até acidentes de grande monta. Independentemente do
volume perdido, o paciente pode sentir-se bastante constrangido e inseguro, o que transforma de maneira
substancial sua confiança e comportamento social.

Causas e Diagnóstico
Várias alterações na fisiologia anorretal podem causar incontinência, sendo comum a ocorrência de mais
de uma deficiência associada. Como exemplo de distúrbios que podem levar à incontinência, destacamos
os defeitos da musculatura do períneo causados pelo parto vaginal, os traumas, ou as condições
associadas a cirurgias anorretais.

Alterações neurológicas também podem causar incontinência, mesmo com a musculatura intacta. É o caso
da degeneração do nervo pudendo ou de alterações sistêmicas como o diabetes, que podem influenciar de
forma negativa a continência ou controle da função anal.

A velocidade e consistência das fezes que chegam ao reto também podem contribuir para a dificuldade de

continência. Proctites (inflamação da mucosa retal) causadas por inflamação ou radioterapia alteram a
sensibilidade retal diminuindo a capacidade de acomodação do reto, causando sensação de urgência e
aumento na frequência das evacuações. Em pacientes portadores de retocele volumosa ou megarreto as
fezes endurecidas em grande quantidade se acumulam no reto causando um tipo de incontinência dita por
transbordamento. Pacientes com prolapso retal também podem apresentar incontinência.

A consistência das fezes tem grande importância no desenvolvimento de incontinência fecal,
principalmente em pacientes que apresentam algum tipo de déficit muscular, neurológico ou anatômico.
Fezes líquidas ou pastosas não são adequadas e a causa desta condição deve ser investigada. Outras
causas estão associadas ao aumento de gorduras ou açúcares na dieta, a síndrome do intestino irritável, as
alterações metabólicas como hipertireoidismo ou diabetes, as cirurgias que diminuem o comprimento
intestinal ou do reto ou, ainda, as cirurgias que aceleram o trânsito intestinal, como a extração da vesícula
biliar.

Medicamentos também podem causar aumento da velocidade do trânsito intestinal e culminar em
incontinência. São exemplo os hipoglicemiantes (usados no tratamento de diabetes) e as medicações
antidepressivas. O uso indiscriminado de laxativos é outra causa potencial de incontinência.
A incontinência é um sintoma mais comum do que se imagina podendo ocorrer em qualquer faixa etária,
com predominância em idosos. A vergonha e a falta de comunicação com a família e com os profissionais
de saúde podem dificultar o tratamento adequado desta afecção.

Exames complementares podem ajudar no diagnóstico preciso da causa como a manometria anorretal, a
ressonância magnética do canal anal ou a ultrassonografia anal. Estes exames podem definir o grau de
enfraquecimento ou ruptura muscular, assim como a integridade da inervação e dos músculos do períneo.
O exame proctológico e avaliação complementar dos cólons ajudarão a definir outras alterações.

Tratamento
O tratamento nem sempre está baseado em procedimentos cirúrgicos. Ao contrário, estão indicados
inicialmente correções do hábito alimentar e das medicações usadas pelo paciente. Atualmente são
disponíveis tratamentos como os exercícios de recondicionamento do controle anal (biofeedback), que
apresentam bons resultados. Em caso com indicação de tratamento cirúrgico, o cirurgião
coloproctologista avaliará e definirá a melhor estratégia ou abordagem.

Dentre as várias técnicas
disponíveis encontram-se a correção do músculo anal rompido, o reforço da musculatura do canal anal
enfraquecida ou, inclusive, as técnicas de preenchimento anal, de implante de esfíncter anal artificial ou
de estimulação do nervo sacral.

13 Obstipação

Patologia

É definida pela dificuldade em evacuar, causando desconforto, dor abdominal e distensão no paciente.
Trata-se de um conjunto de sintomas e não de uma doença. Pode, entretanto, ser o sinal inicial de uma
doença que precise de investigação do gastroenterologista para um diagnóstico específico.
Etiologia

Na maioria dos casos a obstipação intestinal não é provocada por um distúrbio de ordem física ou
anatômica do trato intestinal. A causa mais comum é a propulsão difícil do bolo fecal em seu trajeto em
direção ao reto e canal anal, especialmente pelo sedentarismo, alimentação pobre em fibras e pouca
ingestão de água.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da constipação é essencialmente clínico, não necessitando de investigação complementar
específica, podendo ser iniciado o tratamento clínico empírico com o aumento da ingestão oral de fibra
vegetal e de água (pelo menos 2 litros ao dia).

A melhora do quadro clínico com essas medidas e na
ausência de outras alterações confirma o diagnóstico.

O paciente deve ainda ser estimulado a praticar atividade física e, em alguns casos selecionados, ter uma
abordagem psicoterápica para complementar o tratamento clínico.

Como você pode perceber, é essencial que todo médico conheça e saiba tratar as doenças do intestino,
sendo essas queixas frequentes em consultórios e pronto atendimentos. Se manter sempre atualizado é
fundamental, sendo a pós-graduação em gastroenterologia uma excelente opção para adquirir
conhecimentos na área e estar apto a diagnosticar e tratar os pacientes.

14 Prolapso Retal

Esta doença se caracteriza pela exteriorização do reto através do orifício anal. Pode ser um prolapso
completo ou parcial.

No último caso, apenas a camada mucosa (a mais superficial) se faz notar.
Seu surgimento é mais frequente nos extremos da vida, isto é, na infância ou na idade avançada. Pode ser
causado por vários fatores, geralmente combinados: diminuição da força dos esfincteres anais, alteração
da anatomia da pelve por cirurgia, parto ou trauma, constipação intestinal severa e prolongada, perda de
peso acentuada e outros fatores imprevisíveis que podem mudar o equilíbrio anatômico da região.
Pode acometer os dois sexos, embora seja mais frequente em mulheres. O diagnóstico deste problema se
faz através do exame proctológico, quando é possível notar a saída do reto, ou de parte dele, através da
fenda anal.

Durante este exame é comum que o coloproctologista solicite ao paciente que simule o
esforço para evacuar, para melhor perceber o problema.

Na criança, em boa parte dos casos, a cura é espontânea. Com o crescimento, os ossos e músculos da
região se fortalecem e impedem a saída do reto. Já no adulto o tratamento sempre requer algum tipo de
intervenção. No prolapso parcial, cirurgias anorretais mais simples podem resolver bem o problema. No
prolapso completo, intervenções um pouco mais complexas que podem ser realizadas por via perineal ou
por via abdominal.

As cirurgias abdominais podem ser efetuadas também por via laparoscópica, em boa
parte das vezes. A escolha do tratamento a ser realizado depende de uma série de fatores como idade,
condições clínicas, tamanho do prolapso e detalhes da anatomia de cada paciente.
A recidiva do problema pode ocorrer com qualquer tipo de tratamento, principalmente se o esforço
exagerado para evacuar, típico em que tem prisão de ventre, não for controlado.

Texto extraido do Portal Coloproctologia

15 Pólipos intestinais

O que são?
O pólipo intestinal é uma alteração causada pelo crescimento anormal da mucosa do intestino grosso
(cólon e reto). É uma das condições mais comuns que afeta o intestino, ocorrendo em 15 a 20% da
população.

Alguns são baixos e planos, outros são altos e se assemelham a um cogumelo, podendo
aparecer em qualquer parte do intestino grosso. Inicialmente são diminutos e benignos (adenoma),
podendo crescer até sofrerem transformação maligna (adenocarcinoma). Por este motivo é tão importante
a remoção dos pólipos, com a finalidade de prevenir o câncer.
Como surgem os pólipos?

Pólipos intestinais surgem como resultado das alterações (mutações) dos cromossomos de algumas
células da mucosa, fazendo com que modifiquem seu comportamento. As mutações podem surgir ao
longo da vida.

Por esse motivo foram realizados estudos que concluíram que a idade de maior risco para o
surgimento dessas alterações (mutações) se inicia após os 50 anos. Entretanto, um maior risco de
mutações pode ser transmitido dentro da família (hereditário), o que explica a importância de se pesquisar
a história familiar ao analisar o risco de ter a doença.

Quais são os sintomas?
Quando provocam sintomas, podem provocar sangramento, saída de muco com as fezes, alterações no
funcionamento do intestino e, em casos raros, dores abdominais. Mas, na maioria das vezes não
apresentam sintomas, sendo descobertos com maior frequência através de exames como a colonoscopia

ou raios-X contrastados.

Como os pólipos são diagnosticados?
Os pólipos podem ser diagnosticados através de exames endoscópicos ou radiológicos. Três exames
endoscópicos podem ser utilizados com esta finalidade: a retossigmoidoscopia rígida, a
retossigmoidoscopia flexível e a colonoscopia. A retossigmoidoscopia rígida permite a avaliação de
aproximadamente 20 cm finais do intestino, enquanto a retossigmoidoscopia flexível permite o exame de
30 a 60 cm. A colonoscopia permite a avaliação de todo o intestino grosso. No exame radiológico
chamado enema baritado (clister opaco) é injetado um contraste por via retal que irá mostrar as paredes
intestinais no exame de raios-X. Exames mais simples também podem ser indicados para a detecção
precoce.

A pesquisa de sangue oculto nas fezes pode ser útil para selecionar pacientes candidatos aos
exames completos como a colonoscopia. Mas, é importante enfatizar que um teste negativo não exclui a
presença de um pólipo. A descoberta de um pólipo intestinal em um exame de retossigmoidoscopia obriga
a uma completa avaliação do intestino, uma vez que até 30% desses pacientes poderão ter outros pólipos.

Os pólipos precisam ser tratados?Todos os pólipos encontrados no exame endoscópico devem ser totalmente removidos e enviados para
análise do médico patologista (exame histopatológico). A imensa maioria dos pólipos é removida através
da colonoscopia, exame que permite a utilização de instrumentos delicados e especiais. Contudo, a
localização e as características de alguns pólipos podem exigir sua remoção através de cirurgia. Há pouco
mais de 20 anos a remoção dos pólipos era realizada através de cirurgia e era muito difícil o diagnóstico
precoce de pólipos pequenos. Hoje, a remoção da maioria dos pólipos se faz através da colonoscopia. Este
exame teve início na década de 80 e desde então foi aperfeiçoado e já representa um procedimento
seguro.

Atualmente, os equipamentos empregados no exame (colonoscópios) produzem imagens de
excelente qualidade havendo grande variedade de acessórios destinados à remoção dos pólipos
(polipectomia). Dessa forma, o especialista tem condições de usar o arsenal mais adequado de acordo
com as características do(s) pólipo(s). As complicações são potencialmente graves (hemorragia ou
perfuração intestinal), eventualmente requerendo tratamento cirúrgico para sua solução. Apesar da
possibilidade de complicações, sua baixa incidência não deixa dúvidas a respeito do benefício de se
propor a colonoscopia e a polipectomia como estratégia eficaz na prevenção do câncer de intestino.

Os pólipos voltam?
Uma vez que o pólipo é removido totalmente, sua recorrência (reaparecimento) não é comum, mas pode
acontecer.

Também podem surgir novos pólipos em locais diferentes, o que ocorre em cerca de 30% dos
indivíduos. Por esse motivo, o acompanhamento periódico deve ser realizado, com a ajuda de médicos
especialistas.

O intervalo de tempo que um indivíduo deve voltar a realizar um exame depende dos
achados do último exame, assim como do risco (pessoal e familiar) que cada indivíduo tem de
desenvolver câncer intestinal. Algumas situações particulares caracterizam risco elevado para o câncer de
intestino. Nestes casos a investigação através da colonoscopia é formal e o intervalo de tempo entre os
exames deve ser abreviado, visando conferir proteção adequada a cada situação.
Texto extraido do Portal Coloproctologia

16 RETOCOLITE ULCERATIVA

Patologia
Trata-se de uma doença inflamatória idiopática que acomete cólon e reto. Caracteriza-se pela inflamação
da camada superficial, restrita à mucosa, sem acometer a musculatura das alças.

Etiologia
A etiologia da retocolite ulcerativa permanece desconhecida. Até alguns anos atrás, a dieta e o estresse
foram suspeitados, mas, atualmente, sabe-se que esses fatores podem piorar, mas não causar retocolite
ulcerativa.

Uma causa possível é a desordem do sistema imunológico. Quando algum vírus ou bactéria invasora
estimula uma resposta imune anormal, o sistema imunológico pode, por meio de reação cruzada, atacar
também células da mucosa do trato digestivo.

Quadro clínico
Os pacientes apresentam diarreia crônica com sangue, sendo comum a anemia, mas frequentemente sem
febre.
A retocolite ulcerativa também apresenta manifestações extraintestinais, como:
• xeroftalmia;
• artralgia;
• doenças reumatológicas (espondilite anquilosante);
• eritema ou rash cutâneo.

Diagnóstico
O diagnóstico se confirma por exclusão de doenças com causas tratáveis. Uma retossigmoidoscopia com
biópsia é sempre obrigatória e ajuda a visualizar as lesões na mucosa dos segmentos mais distais do cólon
e reto que são acometidos.

Tratamentos
O tratamento a princípio é clínico. Drogas específicas para controlar a inflamação intestinal, como
sulfassalazina e imunossupressores também são recomendados. Se, ainda assim, a doença continua
sintomática, o próximo passo é a introdução de medicamentos biológicos, tendo como o primeiro da lista
o infliximabe.

Nos casos em que não se consegue bom controle da doença, mesmo com o tratamento clínico, a cirurgia
deve ser considerada, além de solicitar a avaliação da coloproctologia.

17 Síndrome do intestino irritável (SII)

Patologia
Pela própria definição de síndrome, podemos afirmar que a síndrome do intestino irritável pode
contemplar um conjunto de sintomas, sem que haja qualquer evidência de lesões subjacentes no intestino
grosso ou delgado. Ou seja, não há lesão orgânica decorrente da SII.

Etiologia
Assim como na Doença de Crohn, a causa precisa da SII não é conhecida. Fatores que parecem
desempenhar um papel relevante incluem:
• contrações musculares de força anormal no intestino,
• alterações no sistema nervoso intestinal (plexo mioentérico);
• doenças inflamatórias intestinais;
• infecção subjacente;
• alterações na microflora intestinal.
Os fatores desencadeantes demonstrados após anos de estudos foram o estresse emocional, alimentação
industrializada, especialmente o uso de conservantes e corantes artificiais.
Quadro clínico
• dor abdominal do tipo cólica;
• distensão abdominal;
• aumento na frequência de evacuações,
• constipação, intercalando com períodos de diarreia.
Apenas um pequeno número de pessoas com SII tem sinais e sintomas graves. Vale ressaltar que a
síndrome não causa alterações no tecido intestinal nem aumenta o risco de câncer colorretal.

Diagnóstico

Novos critérios para o diagnóstico da SII foram divulgados em junho de 2016. Os critérios chamados de
Roma IV refletem avanços em pesquisas científicas básicas e ensaios clínicos, já que os critérios de Roma
III foram publicados 10 anos atrás. Essa edição levou 6 anos para ser desenvolvida e envolveu
contribuições de 117 especialistas, representando 23 países.
Roma IV tem várias mudanças importantes em como os distúrbios intestinais funcionais são descritos e
diagnosticados, como dor abdominal recorrente, em média, pelo menos 1 dia por semana nos últimos 3
meses, associada a dois ou mais dos seguintes critérios:
• alteração na frequência das fezes;
• mudança na forma ou aparência das fezes;
• apresentar sintomas nos últimos 3 meses com início dos sintomas pelo menos 6 meses antes do
diagnóstico.

Tratamentos
O tratamento concentra-se no alívio dos sintomas para que o paciente tenha qualidade de vida. Sinais e
sintomas leves podem ser tratados pelo controle do estresse e por mudanças na dieta e no estilo de vida.
Evitar alimentos que desencadeiam os sintomas, aumentar a ingestão de fibras e água são medidas
fundamentais que os pacientes devem ser orientados e estimulados a fazer.